terça-feira, 16 de setembro de 2014

Show Peter Murphy 13/09 - Vivendo na Grey City

Juro que para começar a escrever sobre o show até procurei algum colega na internet ou uma critica da folha, uol, ou de alguém que estava fotografando o mesmo de perto  (que só podia ser jornalista), para tentar trocar as impressões, porem alem de pouco achar, olha... o começo foi difícil.
Começando o lugar  estranho que foi o show - nada a ver que era um lugar dedicado ao samba Carioca Club - e sim porque quem compra um lugar no camarote acha que comprou um lugar no camarote obvio, mas não. Quando cheguei descobri que não tem numero reservado e sim que seja feliz quem chegou primeiro (abafa o fato que eu e minha unica companheira que aceitou ir no show do Peter quem? chegamos no inicio do show do Wayne Hussey e todos os camarotes estavam ocupados). Conclusão visualizamos o primeiro que continha menos pessoas e entramos na cara de pau. A sorte é que nos deparamos com 3 simpáticos colegas de camarote! Um ponto para o show porque eles realmente gostavam da música e também eram entendidos do Bau Haus e Peter (intima) como ninguém. Ainda tivemos oportunidade de dar muita risada pois durante uma invasão de um fotografo passante e sua companheira meio que sem noção que não paravam de falar coisas aleatórias e alto, foram surpreendidos com um Shiiii!!! de nosso mais novo colega pois ele estava gravando o show. Invasores expulsos continuamos a história.
Passo reto pelo karaoke do Wayne Hussey, vocalista do The Mission e ex integrante do Sister Of Mercy que apesar de ter um voz legal eu fiquei  na dúvida se ele estava ou não tocando o instrumento ou se era também play back. Para ouvir Severina e Stay With Me eu fico em casa mesmo no conforto do meu sofa.
                                                        Acreditem este é Wayne Hussey

Eu confesso que fui ver o Peter Murphy. Conheci através do meu ex-marido que tinha toda a discografia dele e do BauHaus. Acho a voz dele demais e sempre tive muita curiosidade em vê-lo num show ao vivo.  Pois bem, passado o karaokê, tomando mais uma Heineken (que eu não curto), analisei a plateia meio desanimada com cara de infortúnio (os mais animados eram os góticos e góticas que já passaram dos 40 e estavam com o vale night das mulheres e maridos - tipo eu) desfilando as suas camisetas pretas do Joy Division (amor maior) e segurando os seus celulares, sentei com Gi no sofá e falamos sobre a vida e porque raios ela estava em um show gótico com uma camiseta branca de gatinhos fofos.
Quando começou o show, feliz eu estava e prestando muita atenção, vi que não ouvi nenhuma voz. Oi? Cade passagem de som? La pela terceira musica arrumaram o som do senhor Peter. Fiquei com pena, uma voz linda mas o som de pessima qualidade. A banda era boa (não sei o nome de seus companheiros) mas tinham um visual punk e algumas musicas ao som do violino meio que me emocionaram.


                                                               Sr Peter Murphy

Final de show, bis, muitos aplausos e a recompensa que 1) eu assisti o show que eu queria 2) ele ainda tem uma excelente voz e as musicas são demais 3) a minha companhia Gi foi demais e de bônus conversarmos e demos risadas com boas pessoas que possuem uma mesma afinidade que é o excelente gosto musical. Veredito Show Nota 4 (0 pelo som, 2 pelo lugar, 10 pelo Peter que se esforçou bastante).  
Em tempo ele não tocou minha musica favorita - Mirror to My Woman´s Mind :(



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